domingo, 5 de agosto de 2012

Black Veil Brides na Kerrang!Ed. 08 de Agosto de 2012



Andy Biersack está em uma missão. E nenhum número de caluniadores ou imitadores poderão impedi-lo de fazer os próximos 12 meses “o ano do Black Veil Brides”. Pareceu chegada a hora da Kerrang! invadir o estúdio da banda em Los Angeles e ver se no novo álbum deles isso pode ser colocado em prática.
Os ame ou (realmente) os odeie, mas tenha certeza de uma coisa: o Black Veil Brides ainda não está nenhum pouco disposto a descontar seus cheques e mergulhar para dentro da escuridão musical em silêncio. Isto ficou mais do que claro no segundo em que a Kerrang! entrou no estúdio em Los Angeles onde a banda está ocupada trabalhando no seu terceiro álbum e sucessor ao “Set the World on Fire” de 2011. E para ter certeza de que voltaríamos para casa sem qualquer dúvida, o vocalista Andy Biersack decidiu fazer com que saíssemos com as orelhas zumbindo.“Eu vou te dizer isso”, ele declara. “O próximo ano será o ano do Black Veil Brides. Nós estamos fazendo coisas que serão impossíveis de copiar. É o tipo de coisa que as pessoas veem e sentem, que os fãs da banda sabem que é verdadeiro. Esta é uma oportunidade de fazer algo. Pode bem ser tudo ou nada, mas nós estamos vendo isso como uma chance. É a nossa chance de fazer algo especial. Os próximos 12 meses serão totalmente sobre esta banda.”Isso soa como a conversa de um combatente para a Kerrang! e o que nos trouxe a Los Angeles em primeiro lugar é a chance de ver como o quinteto está se preparando para o apoiar. O resultado talvez te surpreenda…K!: Então, Andy, nos conte sobre este novo álbumVai ser surpreendente. É mais conceitual do que qualquer outra coisa que nós já fizemos no passado. Nós estamos seguindo uma idéia de que cada música se desdobrará como uma história que será contada no álbum. Existe muita coisa a ser contada neste álbum. Eu não sou um que mostra minhas cartas muito cedo, mas a idéia básica é que a história contada nesse álbum será contada durante a gravação.K!: Fale-nos sobre o conceitoBem, veja, ele terá elementos que alguns poderiam chamar de um álbum conceitual, mas não é que nem o The Wall (Pink Floyd) ou Music From the Elder (Kiss). Nós não estamos pensando em fazer um musical. Mas também não apenas 12 músicas individuais – um conto coerente vai se desenrolar.K!: Como tem sido construir isto?Nós estamos escrevendo 10 músicas de cada vez, gravando as 8 melhores dessas e em seguida, uma vez que elas já estão feitas, nós voltamos à prancheta outra vez e escrevemos mais 10. O que eu quero fazer é ter 30 músicas e usar as 10 melhores destas 30. Nós nunca fizemos um álbum com esse tipo de liberdade. Nós fizemos “Set the World on Fire” em algo como 4 semanas. Nós realmente nunca tivemos esse tipo tempo para fazermos um álbum.K!: Esse tempo tem sido adequado?Com certeza. Eu acho que nós nos tornamos melhores compositores. Eu acho que o tempo extra nos permitiu experimentar mais sons e estilos diferentes do que nunca. Eu fui citado no Download por aparentemente ter tido que o novo álbum seria punk rock, mas isto não foi o que eu quis dizer. Eu quis dizer que estamos aproveitando a oportunidade em ir mais longe em nossas influências  - coisas como Social Distortion e The Damned. Sem dúvidas há uma grande influência de punk rock, assim como tem influência de metal e até mesmo de industrial, algo como Nine Inch Nails. Ninguém vai escutar esse álbum e pensar “Isto não é Black Veil Brides”, mas eles com certeza vão ouvir e pensar “Isto é algo novo”.K!: O elemento conceitual tem afetado quanto sua própria contribuição pessoal e o quanto tem sido canalizado para as letras desta vez?Isso que tem sido interessante. Meu amigo e eu escrevemos um script bem rigoroso para o álbum. Foi simplesmente algo que todos nós pudemos ler e colocar em nossas cabeças para orientação – como “Oh, é por ai que a história irá…” Minha intenção nunca foi escrever estas músicas como uma peça de teatro ou um script. Eu estou escrevendo músicas que são baseadas em experiências pertinentes a mim e a todos os nossos fãs. Nós sempre falamos sobre manterem-se de pé por si próprios. Não querendo me achar, nem nada, mas eu sinto que eu tenho melhorado bastante como letrista. Quando eu ouço “Set the World On Fire” eu sinto que escrevi mais instintivamente, enquanto no primeiro álbum (We Stitch These Wounds) eu escrevi com o coração. Eu acho que um lugar entre os dois é um lugar bem melhor para mim como letrista.K!: Como tem sido equilibrar o seu desenvolvimento como uma banda com a expectativa que está pesando sobre você?Nós estamos cientes de que existe uma série de rumores sobre o álbum. Nós também estamos cientes que há uma nova safra de bandas que surgiram na sequência do nosso sucesso, que possuem um som muito similar e parecem bem semelhantes. O que nós queremos ser é Black Veil Brides, não importa o que seja, e ter uma oportunidade de fazer algo divertido. O terceiro álbum, quando você está numa banda como a nossa e você chegou a um determinado ponto, é a chance definitiva de tornar-se maior e recorrer a uma grande fanbase. Mas ao mesmo tempo nós não queremos alienar os fãs que fizemos até aqui.K!: Como essa conexão com os fãs dá forma aos seus planos para o álbum?Eu tenho tido que trabalhar duro tanto quanto antes já trabalhei em minha vida. No final do dia, não é bom o suficiente apenas fazer 12 músicas e colocar isso lá fora para os nossos fãs. Nós estamos agora em um clima onde as pessoas querem tocar coisas, sentir coisas e querem ouvir coisas. O que nós queremos fazer é criar a melhor experiência auditiva para os fãs de Black Veil Brides. As pessoas podem falar merda sobre essa banda e dizer o que quiserem dizer sobre nós, mas eles têm que entender o quão integra e importante nossa base de fãs é. Nós não estamos tentando fazer um álbum para as pessoas que não gostam de nós, ou conquistar novos fãs. Se conseguirmos fazer isso, então será uma grande coisa. Mas esta banda nunca irá agradar a todos.K!: De que maneira você entende que não está escrevendo apenas para você mas para seus fãs também?Eu estou escrevendo para mim. Eu estou escrevendo para mim como um artista. Eu acho que é completamente hipócrita alguém dizer que escreve “para os fãs”. Simplesmente não é verdade. Isso é exploração. Isso diz “eu sei como você se sente e eu vou te dizer como se sente.”. O que há de melhor em ser um artista é escrever aquilo a que o seu público pode se conectar de alguma forma. Olhe, tem um monte de bandas lá fora que dizem escrever músicas para os excluídos.  Eles pegaram uma coisa que nós usamos, a qual tinha vindo de emoções reais, e transformaram isto numa estratégia. Nada contra as bandas, eu sei que isto vem dos selos, eles dizem a eles para fazer isto, para subir ao palco e falar sobre ser uma criança solitária. Não é sobre isso. Nós podemos subir ao palco sem maquiagem. Nós podemos ir lá até sem mesmo as músicas. Nós ainda seremos aquelas pessoas que tiveram aquelas vidas, aquelas experiências. Isso é o que há de mais importante, isso é o que coloca essa banda separa e à frente do resto dessas outras bandas.O terceiro álbum do Black Veil Brides será lançado no final de 2012/ começo de 2013 através da Island Records UK. Voltem semana que vem para mais um discurso de combate do Andy. Ele está na capa, vocês sabem!

**CREDITOS** - Entrevista concedida a BVBFCBR pela BVB Army Legacy. 
              Atenciosamente. 
                                                        Oubrigado- Igor Ávila. 

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